Acabei de reunir quase tudo que tenho da série "Cidade", tá quentinha dá uma olhada ali do lado...
Cidades
Pelas cidades do Rio
De ônibus, van, trem
Todo mundo olha mas não vê ninguém
Pelas ruas cheias, cheias de gente dormindo
Você fala "não importa é só um mendigo"
De dia a compra, de noite o sono
A rua é fria e o prefeito é dono
Expulsa quem fala e mata quem grita
Diz "A população pobre deve ser extinta".
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Talvez/ Dos olhos de um moço
Vejo prédios de papel
E os carros soltam vapor
Olhe aquele arranha-céu
É sem vida e incolor...
...
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Seres...
O calor do verão ajuda minha mutação não morte
A causa de uns é a dor
A de outros o terror
Mas todos temem, temem o amor
Muitos vivem sem ele
Pois são seres imutados
Não mudam nem de opinião
Pobres seres retardados
(achando bem antigos... 2011)
A causa de uns é a dor
A de outros o terror
Mas todos temem, temem o amor
Muitos vivem sem ele
Pois são seres imutados
Não mudam nem de opinião
Pobres seres retardados
(achando bem antigos... 2011)
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Amores e ilusões
A lua que pinta as folhas de prata
A lâmpada que traz às folhas dourado
O vento que me bate no rosto
Traz memória dos dias ao teu lado
Lindas minúcias
Grandes paixões
Entregamos por completo
Nossos corações
A sorte que dá brilho à vida
A morte que lhe tira o sentido
Nessa viagem me lembro era
Tempo raro de paraíso
Lindas minúcias
Grandes paixões
Depois sempre vemos
Que eram só ilusões
Samuel Hamilton de Azevedo
A lâmpada que traz às folhas dourado
O vento que me bate no rosto
Traz memória dos dias ao teu lado
Lindas minúcias
Grandes paixões
Entregamos por completo
Nossos corações
A sorte que dá brilho à vida
A morte que lhe tira o sentido
Nessa viagem me lembro era
Tempo raro de paraíso
Lindas minúcias
Grandes paixões
Depois sempre vemos
Que eram só ilusões
Samuel Hamilton de Azevedo
Borboleta do otimismo
Algo que floresce no verde mais lindo
Morre sem dó nem piedade
Vira cinzas revelando apenas vazio
Os extremos do mundo são mesmo inacreditáveis
Se falava pelos cotovelos
Hoje faz silêncio
Se escreveu louvores e apelos
Deixa palavras caírem no esquecimento
Se cantou e pulou de alegria
Hoje dorme sem pressa de viver
Se exaltou a beleza de todos os dias
Fecha os olhos pra realidade não nascer
Quem tenta viver tudo ao extremo
Às vezes esquece que a vida não é feita só de coisa boa
Esquece que num dia faz sol e noutro cai sereno
É a borboleta que num dia se arrasta e noutro voa ?
Samuel Hamilton de Azevedo
De crianças e artistas são todos perdidos
A lua bela nos clareia
E se com arte soubesse
Pintaria em tela, toda cheia
A chamo "vem brincar comigo"
Mas ela se ocupa e diz "não posso meu amigo
Criança ainda és e eu já sou adulto
Tenho que trabalhar porque o sol ficou oculto"
Sob a luz mansa eu descanso
E confuso me perco em seu encanto
Em simplicidade de admirar
Escrever sobre ti
Se não posso lhe pintar
Me deixe perder por aqui
Samuel Hamilton de Azevedo
E se com arte soubesse
Pintaria em tela, toda cheia
A chamo "vem brincar comigo"
Mas ela se ocupa e diz "não posso meu amigo
Criança ainda és e eu já sou adulto
Tenho que trabalhar porque o sol ficou oculto"
Sob a luz mansa eu descanso
E confuso me perco em seu encanto
Em simplicidade de admirar
Escrever sobre ti
Se não posso lhe pintar
Me deixe perder por aqui
Samuel Hamilton de Azevedo
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Espiritualidade
Luzes transpassadas de árvores iluminam meu corpo como se viessem de longínquos vitrais
São raios de sol do passado, presente e futuro
Mostram que a beleza, a vida, são dádivas concebidas a nós pelos seres imortais
(Ventos gelados sopram em mim vindos de um oceano misterioso e escuro
Tento agarra-los mas vento já não são mais
Ventos, luzes e mares são presentes
Elevam nossos valores espirituais)
Samuel Hamilton de Azevedo
São raios de sol do passado, presente e futuro
Mostram que a beleza, a vida, são dádivas concebidas a nós pelos seres imortais
(Ventos gelados sopram em mim vindos de um oceano misterioso e escuro
Tento agarra-los mas vento já não são mais
Ventos, luzes e mares são presentes
Elevam nossos valores espirituais)
Samuel Hamilton de Azevedo
Alguns poemas da série "De viagem"
De viagem
A estrada é longa
E a chuva se atira ao chão
Respingos de vida
Os lugares que passo...
São só espectros de uma grandeza invisível
O barulho alto ensurdece
Assim como o silêncio de todos enlouquece
E ela não estará lá...
Eles não estarão...
São condições avulsas
São como a chuva, respingos de algo maior
Estado ...
Uma estada fora do estado
Essas pessoas não existem
São todas velhas virgens
Uma estrada fora do estrado
Essas coisas só existem
Quando os loucos se admitem
Uma espada corta o laço
Que unia o homem vivo ao sensato!
Saudade
Que o sopro do vento aos meus ouvidos
Se mistura as batidas fracas do meu coração
As luzes artificiais não brilham tanto
Quanto os olhos em reflexão...
As coisas estão fora de seu lugar...
Você está no lugar errado
Assim como, quando não pisco
Meus olhos ficam embaçados
Samuel Hamilton de Azevedo
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