terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Borboleta do otimismo


Algo que floresce no verde mais lindo
Morre sem dó nem piedade
Vira cinzas revelando apenas vazio
Os extremos do mundo são mesmo inacreditáveis

Se falava pelos cotovelos
Hoje faz silêncio
Se escreveu louvores e apelos
Deixa palavras caírem no esquecimento

Se cantou e pulou de alegria
Hoje dorme sem pressa de viver
Se exaltou a beleza de todos os dias
Fecha os olhos pra realidade não nascer

Quem tenta viver tudo ao extremo
Às vezes esquece que a vida não é feita só de coisa boa
Esquece que num dia faz sol e noutro cai sereno
É a borboleta que num dia se arrasta e noutro voa ?


                                          Samuel Hamilton de Azevedo

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